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sexta-feira, 9 de julho de 2010

BRASÍLIA, capital do mundo. RIO, capital do BRASIL.

Olá a todos,

Recebi o texto enviado pela ABE (Academia Brasileira de Educação) e cópia da publicação do artigo que envio, em Jornal do Brasil, de 22/04/2010, com direito a dedicatória de seu autor, que audaciosamente, me considero, atualmente, amiga.
Por anos fui, de longe, nos corredores do Conselho Estadual de Educação, sua admiradora, por seu carisma, gentileza e conhecimento. Hoje, admiro-o por sua alegria de viver, trabalhar, curtir sua família e é meu guru. Tenho o maior orgulho de conhecer o Dr. João Pessoa de Albuquerque, Presidente do IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal), Membro do Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro (vários períodos) e da Academia Internacional de Educação, Diretor e ex-presidente da Academia Brasileira de Educação (a casa de Anísio Teixeira, como ele diz), ex-presidente da UNE, além de outros títulos...
 Por isso, divulgo o referido artigo.

“Meus caros brasileiros de todos os cantos,
Que tal formarmos uma "CORRENTE NACIONAL E INTERNACIONAL" para amanhã, podermos tornar realidade esta idéia (artigo anexo) que, hoje, não passa de um mero sonho sedutor?
Quem sabe, um dia, por esse caminho, o mundo passará a escrever BRASIL com "S" e não mais com "Z"? ....
Afinal, a História e a Ciência têm ou não têm nos mostrado que muitas conquistas atuais são, comprovadamente, "ex-utopias" ?
Esperançoso abraço do
João Pessoa”

BRASÍLIA, capital do mundo. RIO, capital do BRASIL.

João Pessoa de Albuquerque

Brasília tem tudo para ser a sede da ONU.

Senão vejamos: ela fica em um país neutro, hospitaleiro, sem arsenais atômicos, lindo, diversificado, carismático, amplo, democrático e miscigenado como miscigenada é a própria composição demográfica do universo congregado pela ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS.
E mais: é completa a sua infraestrutura residencial para acolher os representantes dos quase 200 países que integram a ONU. Moradias há de sobra: de bons apartamentos funcionais a belas mansões à beira de lagos.
Tem um complexo imobiliário-funcional que, hoje, abrigando o Congresso Nacional e os Ministérios, amanhã poderia _ e muito bem _ acolher tudo o que, atualmente, New York sedia. Prédios com gabinetes e plenários que nada devem aos sediados em Manhattan.
E mais ainda: Brasília é uma cidade tombada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Qual a capital nacional que possui esse “status” cultural? Creio que poucas ou, talvez, nenhuma. Até esse raro e honroso título dar-lhe-ia uma dimensão universal que, simbolicamente, bem justificaria essa mudança.
Tem uma excelente Universidade, mão de obra qualificada, um IDH e um PIB “per capita” dos mais altos do Brasil e, estando em um país tropical, não sofre os efeitos de uma “sauna” como é New York no verão e nem nos faz tiritar de frio como nos faz a congelada “big apple” no seu rigoroso inverno.
Situa-se no hemisfério sul, o que, pelo menos politicamente, significaria um maior equilíbrio em relação ao “todo poderoso hemisfério norte”.
É difícil realizar esse sonho? Não!
E´dificílimo!
Mas, como dizia Mao Tsé Tung, “toda marcha começa pelo primeiro passo”, além do que mais vale pecar pela ação do que pela omissão.
Tentar_ sempre! Desistir_ nunca!
Pacientemente, iniciaríamos uma perseverante catequese buscando apoios nacionais, regionais e continentais. Mobilizaríamos todos os meios de comunicação existentes: dos tradicionais aos virtuais, dos artigos escritos às falas radiofônicas, das visitas protocolares aos íntimos “boca a boca” e não esmorecendo, jamais, na cooptação incessante, nos cinco continentes, de todos os agentes institucionais de reconhecido efeito multiplicador.
Não se fez isso para sediar-se a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que são eventos sazonais? E por que, então, não fazê-lo para sediarmos a ONU, organismo indispensável e permanente?
Assim, unidos, planejados, municiados e organizados, mostraríamos ao mundo _ não mais a “bossa nova” que, musicalmente, já mostramos e encantamos _ mas sim, estratégica e inteligentemente, esta nossa decantada e irresistível “bossa da conquista”... (Que desafio tentador, meu Deus do céu! Que tentação dos diabos, oh pátria amada)!
E algum efeito colateral haveria?
“Elementar, meu caro Watson”; o Rio de Janeiro, de novo, a capital federal!
O Rio voltando a ser o centro político do país em contraponto à “paulicéia desvairada”, reduzindo-se, assim, o desequilíbrio frente a São Paulo, inegável e insuperável centro econômico deste nosso desigual Brasil.
Teríamos, então, como salutar consequência: o “cifrão” privado lá e o poder público aqui.
Finalmente, outro efeito tão ansiado por todos nós: os parlamentares passariam, provavelmente, a pecar muito menos e a trabalhar muito mais, como ocorria até 21 de abril de 1960...
O maior prestígio internacional do Brasil e o merecido resgate da “cidade maravilhosa” _eis um promissor binômio de futuro a vista, mas que, reconheço, só se conquista a prazo... e a longo prazo.
Loucura?
Ora, Rachel de Queiroz, sabiamente, já dizia: “triste do mundo se não fossem os loucos”...

João Pessoa de Albuquerque

DIRETOR DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO,

MEMBRO DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

E DA ACADEMIA NTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO